Nos próximos dias 9 e 11 de abril, o músico brasileiro Chico Bernardes dará dois concertos em Lisboa e Porto, respetivamente.
Conhecido pela sua sonoridade intimista e poética, Chico Bernardes está de regresso a Portugal para dois espetáculos imperdíveis em Lisboa, no Capitólio, dia 9 de abril; e no Porto, no Outsite Mouco, dia 11 de abril.
Cantor, compositor e multi-instrumentista
Natural de São Paulo, o artista brasileiro traz na bagagem o seu mais recente álbum de originais “Outros Fios”, lançado em 2024 e inteiramente produzido no estúdio que montou em casa, durante a pandemia.
O disco reflete uma maturidade artística de relevância, combinando influências de artistas como Nick Drake, Joni Mitchell e Gilberto Gil, numa abordagem mais experimental e, ao mesmo tempo, moderna.
Os concertos em Portugal
Os bilhetes para ambos os concertos, com preços entre os 25 e os 30€, já estão à venda na Fever:
- em Lisboa no Capitólio a 9 de abril
- no Porto no Outsite Mouco a 11 de abril,
Na capital portuguesa, as portas abrem às 20h, com o espetáculo a começar às 21h; na Invicta acontece o mesmo dois dias depois, abertura de portas às 20h e início do show às 21h.
Falámos com o artista brasileiro
Num evento que promete ser uma celebração musical única, onde poderás “mergulhar” nas histórias mais íntimas do artista, através das suas sonoridades “delicadas”, quisemos saber um pouco mais do que esperar de ambos os espetáculos.
Por isso, fizemos-lhe algumas perguntas, das quais agradecemos as simpáticas respostas:
Lisboa Secreta (LS): O que esperas destes concertos em Lisboa e no Porto?
Chico Bernardes (CH): Estou animado para retornar a Lisboa e Porto, decorridos cinco anos. Quando fui em 2020, tinha ainda 20 anos e outras perspetivas e leituras do mundo. Acho que vai ser muito bacana tocar por aí novamente com novas canções e mais alguns anos nas costas.
LS: Haverá alguma surpresa no alinhamento?
CH: Pois, se tiver alguma surpresa, surpresa será (risos).
LS: Vais apresentar algum single novo?
CH: Tenho algumas canções que ainda não foram gravadas que gostaria de tocar. É sempre bom experimentar no palco para ver como elas ecoam para fora.
LS: Terás convidados em palco?
CH: Desta vez não, quem sabe numa próxima!
LS: Qual é a tua relação com Portugal e com o público português?
CH: Gostei muito do contacto com o público português quando toquei no país em 2020. O fato de compartilharmos do mesmo idioma facilita a comunicação e entendimento das letras, que por si só sinto que ganham uma nova ótica diante dos ouvintes portugueses, em comparação ao Brasil. Tenho antepassados que vieram de Portugal, então é grande a curiosidade por procurar quais são e de onde vêm as nuances semelhantes do dia a dia. Interessante também romantizar o que estariam fazendo meus tetravós por ali (em 2020 pude conhecer Sabrosa, terra de onde vieram). Estou animado para voltar!