A cidade Invicta foi recentemente notícia tanto dentro como fora de portas, devido às suas caraterísticas únicas. Desta vez, foi o granito do Porto a merecer todas as atenções, visto que foi distinguido como Pedra Património da Humanidade pela UNESCO.
O granito do Porto, utilizado em vários monumentos e edifícios históricos, junta-se a uma lista internacional com mais de 50 pedras classificadas pela UNESCO. A distinção foi formalizada no Congresso Geológico Internacional na Coreia do Sul, promovido pela União Internacional das Ciências.
Como é que o processo começou?
Segundo informações citadas pela TSF, antes deste reconhecimento oficial do granito como Património da Humanidade pela UNESCO, tinha havido uma tentativa ‘falhada’.
De acordo com a mesma fonte, o processo de candidatura começou em 2013 pelas mãos da geóloga e Professora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP), Maria Ângela Almeida.
Obstáculos na primeira candidatura
O longo processo de candidatura, que finalmente foi agora reconhecido, enfrentou alguns obstáculos no seu percurso.
Segundo a especialista Maria Ângela Almeida, citada pela TSF, alguns desses constrangimentos foram:
- A falta de pedreiras ativas com granito, embora mais tarde tenha sido comprovado pela existência de afloramentos
- A própria pandemia da Covid-19
Granito na lista das Pedras Património da UNESCO
No entanto, é caso para dizer que o esforço valeu a pena, visto que o granito foi agora classificado como Pedra Património da Humanidade, como resultado de uma nova candidatura apresentada em 2023.
Desta vez, a inclusão de provas fotográficas de afloramentos de granito, por exemplo, na Rua do Monte Pedral e na Avenida D. Afonso Henriques terão feito toda a diferença, entre outros fatores.
Neste sentido, o granito do Porto integra agora a lista das 55 pedras mundiais distinguidas pela UNESCO. Contudo, não é o único caso em Portugal, onde constam também:
- Calcário de Ançã
- Mármore de Estremoz
- Calcário Lioz
- Brecha da Arrábida