Depois da primeira Superlua de 2025, há outro espetacular evento celeste à espreita: a chuva de meteoros Dracónidas. Particularmente visíveis nos países do Hemisfério Norte, de 6 a 10 de outubro, o pico da sua atividade está previsto para esta quarta-feira, 8 de outubro.
Segundo o site especializado Star Walk, o pico deste ano traz consigo uma previsão, no mínimo, emocionante: a possibilidade de ocorrerem cerca de 150 meteoros por hora; embora outros peritos avancem ainda um número mais redondo, nomeadamente até 400 meteoros por hora.
Contudo, o facto de a chuva de meteoros coincidir com a Lua da Colheita pode afetar a sua visibilidade, devido à existência de luz extra nos céus. Além disso, é preciso que as condições meteorológicas favoreçam a observação destes fenómenos, bastante mais dificultada na presença de nevoeiro.
Próxima ‘grande explosão’ em 2078?
De acordo com a BBC, a Dracónidas não é propriamente a mais popular das chuvas de meteoros, também conhecidas como estrelas cadentes. De facto, por norma, no seu pico são apenas visíveis até 5 meteoros por hora.
A Dracónidas não tem sido particularmente ativa nos últimos anos — as melhores ‘explosões’ ocorreram em 1933 e 1946”, lê-se no site do conceituado media britânico.
Sobre as previsões excecionais para este ano, a página Star Walk menciona ainda que “devido às perturbações gravitacionais de Júpiter, esta pode ser a última grande exibição de Dracónidas até 2078”.
Como assistir à Dracónidas?
Apesar das previsões, não podemos esquecer que são apenas isso mesmo estimativas; as quais podem ser defraudadas pelas condições meteorológicas e não só.
Seja como for, olha para o céu, em particular logo após o anoitecer e espera pacientemente pelo início do espetáculo. Antes disso, escolhe bem o local de contemplação, longe da poluição luminosa citadina. Depois, espera cerca de 15 minutos até os teus olhos se habituarem à escuridão.
Para planeares melhor a tua observação, podes utilizar aplicações úteis, tais como Sky Tonight, entre outras. Caso não consigas observar nenhuma estrela cadente, anota na agenda — o pico das Orionídeas chega a 22 de outubro!
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