Portugal continental e, em particular, a região Sul acordou, esta segunda-feira (26 de agosto) com um abalo sísmico de 5,3 na escala de Richter, por volta das 5h11. Este foi o terramoto mais forte sentido no território nacional desde 1969.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o sismo foi registado pelas estações da Rede Sísmica do Continente, tendo o seu epicentro sido localizado a cerca de 60 km a oeste de Sines.
De acordo com o site da RTP, o epicentro foi registado em pleno Oceano Atlântico, a uma profundidade de 10,7 quilómetros. Já outros meios de comunicação social acrescentam que o abalo sísmico foi sentido não só em Portugal, mas também em Marrocos, Gibraltar e Espanha.
Sem danos & três réplicas
Não obstante o susto, não foram registadas quaisquer vítimas e/ou danos materiais. No entanto, as autoridades responsáveis receberam um elevado volume de chamadas dando conta da situação.
Entretanto, é pertinente informar ainda que, até à data, foram sentidas mais três réplicas:
- A primeira de 1,2 na escala de Richter
- A segunda de 1,1
- E a terceira de 0,9
O maior sismo em Portugal desde 1969
Apesar de não ter causado vítimas, nem danos materiais, o sismo desta segunda-feira (26 de agosto) foi o mais forte sentido em Portugal desde 28 de fevereiro de 1969. No entanto, os resultados desse fenómeno foram bastante diferentes, tendo deixado, inclusive, 13 mortes a lamentar.
Segundo um artigo da “Sábado”, o sismo de há 55 anos registou uma magnitude de 7,3 na escala de Richter, com o epicentro localizado a 180 km a sudoeste de Sagres. Na altura, o abalo também se fez sentir na Madeira, Espanha, Marrocos e França.
No sismo de 1969, a par das mortes, o terramoto causou ainda cortes nas telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica. Desta vez, felizmente, os resultados em nada se assemelham ao episódio dos anos 60.