O Porto está repleto de atrações turísticas, atraindo cada vez mais visitantes. Ao mesmo tempo, há um aumento da pressão no uso do espaço público, devido ao uso de transportes individuais, públicos e ocasionais e/ou turísticos. Neste contexto, a Câmara Municipal do Porto (CMP) pretende limitar a circulação de tuk-tuks e não só.
Segundo uma notícia do Expresso, a CMP pretende criar uma zona de restrição à circulação de veículos turísticos no Centro Histórico do Porto. A autarquia espera começar a implementar as novas medidas, a partir do final de agosto.
Mas, afinal quais são os veículos visados? O que vai acontecer na prática com cada um deles? Ora, de seguida, vamos responder a cada uma destas questões.
A zona de restrição
De acordo com a fonte, acima citada, a área alvo de restrições abrange a Rua de Gonçalo Cristóvão e o Túnel da Ribeira, incluindo delimitações nas ruas dos Bragas, de Cedofeita, da Restauração, da Bandeira, da Alegria e de Fernandes Tomás.
Limitação de tuk-tuks no Porto
A CMP estima que há cerca de cem tuk-tuks no Porto. Contudo, este valor até pode ser superior, visto que não há controlo exato sobre o seu tráfego.
Perante este cenário, segundo o Porto Canal, vão ser atribuídas apenas cinco licenças para as empresas operarem, com oito veículos cada. Ao todo, é expectável que o número de tuk-tuks no Centro Histórico fique limitado a 40.
Autocarros & comboios turísticos
De acordo com o Expresso, este projeto da CMP pretende ainda limitar a duas empresas a circulação de autocarros turísticos de dois andares (conhecidos como “hop on-hop off”).
Em relação aos autocarros de excursões turísticas e/ou serviços ocasionais, estes não vão poder estacionar onde querem. Isto quer dizer que vão acabar as descargas de passageiros, por exemplo, na Avenida dos Aliados. Assim sendo, estas viaturas poderão estacionar em parques, tais como o da Alfândega ou das Camélias.
Além disso, o Jornal de Notícias informa que os comboios turísticos estão mesmo de saída da cidade. O que quer isto dizer? De momento, há duas licenças autorizadas até 2026. Mas, depois disso, não será emitida nenhuma nova.