
Nos últimos dias, o edifício, que no passado acolheu as antigas Galerias Palladium, tem estado nas ‘bocas do mundo’. Isto porque, a FNAC de Santa Catarina e a C&A vão despedir-se das atuais instalações. Apesar de ainda não estar confirmado, segundo o Jornal de Notícias há a possibilidade de a Primark se instalar lá.
Aproveitando este burburinho, quisemos recordar a história do relógio das antigas Galerias Palladium. Porquê? Ora, embora não seja o mais antigo da cidade, a verdade é que este relógio atrai as atenções de muitos portuenses e turistas, devido às quatro figuras que aí aparecem. Queres conhecer a sua história?
As figuras do relógio das antigas Galerias Palladium
Sabias que este relógio conta um pouco da nossa história através destas figuras? De três em três horas, é possível ver 4 figuras a saírem do relógio e a desfilarem por 2 minutos ao som das badaladas do carrilhão. Sabes que figuras são estas? Damos-te uma pista, são quatro figuras emblemáticas da cidade.
São elas S. João, o santo mais acarinhado e anualmente celebrado entre os portuenses, o Infante D. Henrique, crucial no período dos Descobrimentos, e, Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco, dois nomes de peso da literatura portuguesa e muito ligados ao nosso Porto.
O edifício Palladium por si, já chama bastante a atenção a quem por ele passa, devido à sua exuberante fachada. Projetado pelo arquiteto Marques da Silva, o edifício Palladium foi construído em 1914. Inicialmente chamou-se Grandes Armazéns Nascimento e fez parte de um plano em vigor na altura para reconversão da baixa portuense.
Mais tarde, entre os anos 40 e 70 existiu naquele espaço o luxuoso café Palladium, dando assim origem ao nome pelo qual ainda é conhecido. Depois deste conceituado café fechar, abriram ali as Galerias Palladium, altura em que o relógio lá foi instalado. Hoje, funcionam nestas instalações zonas comerciais.