A Rua de Santa Catarina, uma das mais emblemáticas da cidade, tem ganho cada vez mais protagonismo no nosso dia a dia, sendo uma das movimentadas da cidade, tanto por portuenses como por turistas. Neste contexto de ‘confusão’, nem sempre passeamos com a calma devida para apreciar o que esta via da Invicta tem para oferecer, para além do comércio e restauração.
Portanto, neste artigo queremos aproveitar para falar do relógio das antigas Galerias Palladium, ali colocados na década de 70. Este não é o relógio mais antigo da cidade, mas tem vindo a ganhar relevância, sendo quando um ponto de atração turística. Mas, a verdade é que é impossível ficar-lhe indiferente quando passamos no cruzamento da Rua de Santa Catarina com a Rua de Passos Manuel. Queres conhecer a sua história?
As figuras do relógio das antigas Galerias Palladium
Sabias que este relógio conta um pouco da nossa história através destas figuras? De três em três horas, é possível ver 4 figuras a saírem do relógio e a desfilarem por 2 minutos ao som das badaladas do carrilhão. Sabes que figuras são estas? Damos-te uma pista, são quatro figuras emblemáticas da cidade.
São elas S. João, o santo mais acarinhado e anualmente celebrado entre os portuenses, o Infante D. Henrique, crucial no período dos Descobrimentos, e, Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco, dois nomes de peso da literatura portuguesa e muito ligados ao nosso Porto.
O edifício Palladium por si, já chama bastante a atenção a quem por ele passa, devido à sua exuberante fachada. Projetado pelo arquiteto Marques da Silva, o edifício Palladium foi construído em 1914. Inicialmente chamou-se Grandes Armazéns Nascimento e fez parte de um plano em vigor na altura para reconversão da baixa portuense.
Mais tarde, entre os anos 40 e 70 existiu naquele espaço o luxuoso café Palladium, dando assim origem ao nome pelo qual ainda é conhecido. Depois deste conceituado café fechar, abriram ali as Galerias Palladium, altura em que o relógio lá foi instalado. Hoje, funcionam nestas instalações zonas comerciais.