Os primeiros dias de junho trouxeram um ‘cheirinho’ ao verão, não foi? No entanto, parece que o cenário está prestes a mudar. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um alerta, apontando para o regresso das poeiras de África.
Segundo informações do IPMA, citadas pelo jornal Público, as alterações no estado do tempo vão começar a fazer-se sentir, com maior intensidade, a partir de quinta-feira (dia 6 de junho). Isto, devido a uma depressão centrada sobre a região da Madeira e que está a deslocar-se para nordeste. Ainda assim, há alguma incerteza no que diz respeito à evolução da situação.
O regresso das poeiras de África
Neste contexto, a nebulosidade deve ser particularmente mais evidente na quinta-feira. Apesar da baixa probabilidade de ocorrência de chuva para este dia, é expectável que as poeiras de África voltem a fazer das suas. Ou seja, prepara-te para lavar o carro.
Para sexta-feira (dia 7 de junho), o cenário deve manter-se, mas com uma subida da instabilidade. Assim sendo, as previsões apontam para a possibilidade de aguaceiros, que podem mesmo ser acompanhados por períodos de granizo e de trovoada.
Já para o fim de semana prolongado – não te esqueças que segunda-feira, 10 junho, é feriado nacional -, é provável que a concentração de poeiras de África diminua.
No entanto, se estavas a pensar mergulhar em piscinas e parques aquáticos, ficas a saber que se mantém a probabilidade de ocorrência de chuva, nas zonas Norte e Centro, que pode ser acompanhada, por vezes, de granizo e trovoada, até ao dia 10 de junho.
Subida e descida de temperaturas
Não obstante o regresso das poeiras, as temperaturas vão manter-se altas até sexta-feira. De facto, nas regiões Norte e Centro podem mesmo variar entre os 30ºC e 35ºC.
Contudo, já no fim de semana, é provável que os termómetros comecem a descer, podendo atingir valores entre os 20ºC e os 25ºC, nas zonas Norte e Centro.
Mesmo assim, é preciso ter em conta que o cenário pode mudar de figura. Pois, segundo o IPMA, há incertezas relativamente à evolução da situação. Ou seja, ao posicionamento da depressão. Por isso, resta-nos ficar atentos!