Já pensaste como era viver antes do 25 de Abril?
Antes da Revolução dos Cravos, em 1974, a vida era muito diferente. Partilhamos uma lista de seis coisas que não podiam ser feitas na época do Estado Novo.
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Antes da Revolução dos Cravos, em 1974, a vida era muito diferente. Partilhamos uma lista de seis coisas que não podiam ser feitas na época do Estado Novo.
Hoje comemora-se o 25 de Abril, aquela que foi a grande revolução portuguesa, a Revolução do Cravos. O golpe militar veio pôr fim à ditadura do Estado Novo e trouxe consigo a democracia.
Já não sabemos o que é viver sem ser em liberdade mas é importante relembrar, principalmente neste dia. Sabias que antes de 1974 não havia turmas mistas? Ou que meia dúzia de pessoas não se podiam juntar para discutirem ideias?
As crianças tinham de usar fardas e eram separadas por género. Não havia turmas mistas. E por vezes, as raparigas iam à escola na parte da manhã e os rapazes da parte da tarde.
Não se podia dizer mal do Governo, nem dar a entender alguma opinião contrária, sob risco de ser preso pela PIDE.
Para além disso, tudo passava pelo rigoroso ‘lápis azul’ da censura e era comum livros, músicas, desenhos e notícias serem apreendidos por porem em causa a ordem pública.
Mais ainda, as mulheres só podiam votar se tivessem o ensino secundário.
Também as professoras tinham de ter uma autorização especial. Já para saírem sozinhas do país, todas as mulheres casadas precisavam da autorização do marido.
Obviamente, também eram proibidas as associações ou reuniões de grupos de pessoas. Na sua génese, qualquer movimento que pudesse originar oposição ao Governo não era permitido.
No ano de 1974, já em liberdade houve várias celebrações populares por todo o país. Só em Lisboa mais de um milhão de pessoas saíram à rua. O 1º de maio ganhou ainda mais importância precisamente porque não eram permitidas as celebrações durante a ditadura.
As restrições eram muitas mais. Por exemplo, não entrava Coca-Cola no país ou qualquer outra coisa estrangeira que não fosse validada pelo regime e que pudesse pôr em causa a sua autoridade.
Estes são apenas alguns exemplos. O que hoje tomamos como garantido e um direito, há uns anos atrás não era sequer tema aberto a discussão. Daí a importância deste dia e o motivo pelo qual o devemos celebrar.