A 19ª edição da Marcha do Orgulho LGBTI+ tem data marcada para este sábado, dia 29 de junho, entre as 15h00 e as 19h00. A iniciativa tem como ponto de partida a Praça da República, devendo terminar no Largo Amor de Perdição. O evento insere-se nos muitos acontecimentos do género que se realizam um pouco por todo o País, mas também além-fronteiras.
Afinal, não é à toa que junho é considerado o mês do orgulho LGBTI+. Mas, sabes qual o motivo? É tempo de olhar para a história e descobrir mais. De facto, para falar deste assunto é preciso mesmo recuar até ao ano de 1969, altura em que diversas manifestações marcaram os E.U.A.
A origem do mês do orgulho LGBTI+
Tal como referimos acima, tudo começou nos E.U.A., com as manifestações de 8 de junho de 1969, que ficaram conhecidas como a “Rebelião de Stonewall”.
Segundo se sabe, tratou-se de uma série de manifestações espontâneas por parte da comunidade LGBTI+ em resposta a uma invasão da polícia de Nova Iorque, num bar localizado numa zona de Manhattan.
Como consequência da invasão, as tensões entre a polícia e a comunidade LGBTI+ aumentou, pelo que os protestos irromperam de forma gradual. Em poucas semanas, os moradores juntaram-se e formaram grupos de ativistas para que os gays e lésbicas pudessem frequentar determinados sítios sem medo de serem detidos.
Depois dos motins de Stonewall, várias organizações de direitos homossexuais foram criadas em em muitos lugares dos E.U.A, mas também um pouco por todo o mundo. Outra data marcante é o dia 28 de junho de 1970, pois foi quando se realizaram as primeiras marchas livres em Nova Iorque, Los Angeles, Chicago e São Francisco.
Entretanto, ainda hoje, diversas marchas de orgulho LGBTI+ fazem-se assinalar em diversos pontos geográficos, com o objetivo de recordar as conquistas de Stonewall e de sensibilizar a população para a importância da igualdade e do respeito!
Edição: Valter Leandro