No Porto Secreto gostamos de escrever sobre os mais variados aspetos da cidade Invicta, desde restaurantes à agenda cultural. Contudo, não podem faltar também as curiosidades que marcam a nossa história e não só. Desta vez, queremos debruçar-nos sobre o pitoresco Castelo do Queijo.
Situado no final da Avenida da Boavista, mesmo de frente para o mar, este edifício histórico (datado do séc. XVII) é uma das principais atrações da zona costeira portuense. Além de ficar bem em qualquer fotografia e/ou vídeo, sabe bem passear por estes lados. Mas, apesar de ser um monumento conhecido, sabes qual é a origem do seu nome?
O verdadeiro nome do Castelo do Queijo
Na verdade, o nome do conhecido Castelo do Queijo é Forte de São Francisco Xavier. Mas então, qual a origem da mais comum designação “Castelo do Queijo”? Se pensas que a sua história se inspira num queijo real, não é exatamente assim, mas estás perto.
Este nome está relacionado com a forma da rocha sobre a qual o forte foi construído, meia arredondada e que faz lembrar um queijo.
A ideia original da construção do castelo prendeu-se com a intenção de defender o areal que se encontra entre Leça da Palmeira e a foz do Rio Douro. Com isto, conseguia-se impedir o desembarque de tropas espanholas que pretendiam invadir a cidade.
O Castelo do Queijo (no caso, o Forte de São Francisco Xavier), começou a ser edificado por volta de 1643, durante o reinado de D. João IV. Foi o povo portuense e membros religiosos das Almas do Corpo Santo que subsidiaram a sua construção.
Para além de cumprir a sua missão inicial, ao longos dos anos e da história da cidade, o Castelo do Queijo foi, muitas vezes, peça essencial para evitar outras possíveis invasões.
O Porto conta uma importante parte da história do País e todas as suas ruas e ruelas, edifícios e monumentos são parte crucial da história da própria cidade.
Certamente, no teu próximo passeio pelo Castelo do Queijo, já te irás recordar desta história que aqui partilhamos e olharás com mais atenção para este forte, que tão importante foi, e continua a ser, para nós, portuenses.