O Plano de Vacinação começa já em janeiro e vai permitir controlar a pandemia por coronavírus e as suas consequências mais nefastas. 💉🦠
A disponibilização de vacinas, quando acontecer a e ao ritmo a que acontecer, vai continuar a precisar de ser acompanhada, durante largos meses, pelo cumprimento das demais regras imprescindíveis para mantermos os nossos sistemas sociais e económicos a responder no período em que ainda não se tenha alcançado a imunidade.
Foi desta forma que a Ministra da Saúde, Marta Temido, começou a sua apresentação do Plano de Vacinação contra a COVID-19, em Lisboa.
Num processo que começou em junho, onde houve um acompanhamento sobre como se iria planear a distribuição da vacina em toda a União Europeia, Marta Temido avançou que a administração das vacinas contra a COVID-19 serão gratuitas e disponibilizadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para já não está contemplada a utilização das farmácias para uma vacinação mais massiva da população, situação que poderá ocorrer numa segunda ou terceira fase deste processo logístico de grande envergadura.
O Plano
O objetivo principal do Plano de Vacinação contra a COVID-19 é reduzir a mortalidade e o internamento em Unidades de Cuidados Intensivos, controlar os surtos nas populações mais vulneráveis, sobretudo nos lares de idosos, e preservar a capacidade de resposta dos serviços de saúde universais.
Os primeiros a serem vacinados
A primeira fase, entre janeiro e fevereiro, vai vacinar os grupos prioritários, cerca de 950 mil pessoas, que foram definidos segundo os dados que já se conhecem:
- pessoas com mais de 50 anos com problemas coronários, renais ou pulmonares;
- residentes em lares e unidades de cuidados continuados;
- profissionais de saúde e de serviços essenciais.
Na segunda fase, durante o segundo semestre, serão vacinadas um total de mais de 2,7 milhões pessoas, em dois grupos de pessoas:
- pessoas com mais de 65 anos sem doenças associadas;
- pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 65 anos que tenham diabetes, cancro, insuficiência hepática e renal, obesidade e hipertensão.
A terceira fase contemplará o resto da população, sendo que a vacinação não é obrigatória, apenas recomendável.
Onde serão administradas as vacinas
O Serviço Nacional de Saúde será o responsável pelas administração da vacina contra a COVID-19, em mais de 1200 pontos espalhados pelo país, nomeadamente nos Centros de Saúde.
Contudo, residentes em lares e internados em unidades de cuidados continuados serão vacinados nos próprios locais, assim como os profissionais de saúde serão vacinados nos respetivos serviços de saúde onde estão incorporados.
Foto de capa: @Governo de Portugal