Da Ribeira à Foz, sem esquecer a Sé
Na cidade onde o rio domina a paisagem
Quero percorrer cada rua e ruela a pé
Para lhe prestar a devida homenagem.
Os barcos e o Douro dão nas vistas
Tal como, as pontes, as casas e as cores
Enchem os olhos aos muitos turistas
E de orgulho todos os seus amores.
Como o rio que corre para o mar
A alma do Porto sente-se no Bolhão,
Nas suas gentes e jeito único de falar,
Ou nos rabelos do nosso coração
Que nos recordam outro tempo
Da cidade que é Invicta e leal
Onde cada regresso é um sentimento
E a vontade de ficar eternamente é real
Envolta de mistério, luz e neblina,
De histórias e cantares com pronúncia
Este é o meu Porto de adrenalina
Onde cada batida é uma denúncia….
Do amor que sinto por esta cidade,
O meu eterno Porto de abrigo
Que admiro sem promiscuidade
Em cada margem do Douro amigo!
[Poema da autoria de Filipa Santos Sousa, da equipa do Porto Secreto]