Não é segredo para ninguém que o Grande Porto tem um ‘problema’ com o elevado número de gaivotas existentes. Ou, não fosse esta a região do País com mais representantes desta espécie. Presença assídua em fotografias e, por vezes, alvo de notícias pela perpetração de alguns ataques a turistas. Desta vez, há um ‘gangue’ especial a fazer das suas e a espalhar o caos, nas zonas ribeirinhas do Porto e Gaia.
Devido à proliferação massiva de gaivotas, fala-se até num plano municipal para o controlo desta espécie, envolvendo drones e licenças de abate para ninhos. A par disso, recordamos que se verificou, inclusive, a contratação de aves de rapina para impedir os ataques de gaivotas. Contudo, nem as águias parecem ser suficientes para ‘combater’ o ‘gangue da Ribeira’.
O que é isso? Ora, este foi o nome dado pelos donos dos espaços de restauração, com esplanadas junto ao Rio Douro, ao grupo de gaivotas. Ao todo, cerca de duas dezenas de gaivotas gostam de lançar o terror, especialmente nos turistas. Seja ao almoço ou ao lanche, o ‘gangue da Ribeira’ ataca em massa, invade as mesas, devora tudo e no final, claro, sai sem pagar.
Esta situação está a causar particular desagrado junto dos turistas, que assim não podem provar uma das mais recentes iguarias de um dos espaços afetados: a francesinha de polvo à galega. Apesar da localização deste restaurante ser mantida em segredo, apenas sendo divulgada para visitantes através de canais privados, os prejuízos são já avultados.
A indignação começa a tomar conta dos donos das esplanadas e turistas, que se sentem inseguros perante a agressividade demonstrada pelo ‘gangue da Ribeira’. Quem será a próxima vítima?
Esta é a nossa pequena mentira de 1 de abril, mas a verdade é que todos temos um certo respeito às gaivotas, ainda que o ‘gangue da Ribeira’ seja fictício, certo?!